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Sou de opinião que há uma estratégia negativista que procura apresentar este governo como sendo imprestável. Uma estratégia, aliás, que se estriba em uma circunstância muito evidente: a impotência das oposições perante uma previsível (e certa) renovação de mandato por parte de Ulisses Correia e Silva em 2021, decorrente de políticas públicas (no essencial) positivas e de níveis de confiança do eleitorado muito acima do que se esperaria após três anos de governação.

De todo o modo, é também evidente a leva autoritária (e a vaidade saloia de braço dado com a ostentação alarve) que se vai instalando no novo poder, a emergência de figuras menores e patéticas que rebaixam a política, os agentes políticos e a causa pública, ao mesmo tempo que se consolidou a estratégia de liquidação do MpD, enquanto partido de militantes e de causas, substituindo-o por uma sociedade anónima de burocratas e tecnocratas. Para além da reconhecida falta de habilidade política, incapacidade de comunicação e (mesmo) dos consecutivos tiros no pé, decorrentes de falta de coordenação e de uma estratégia política clara, mas também por ausência de figuras com autoridade moral e política no círculo restrito que rodeia o primeiro-ministro.

Pesem embora estas deformações, penso ter valido a pena a mudança operada em 2016. Não tanto por isso se ter traduzido na vitória eleitoral do MpD, antes por razão da mudança de ciclo político e do abanão cívico que tal facto provocou.
É preciso estar alerta!
AAP
Texto retirado do Facebook de António Alte Pinho.

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