Blyk Tchutchi nasceu no Tarrafal, na ilha de Santiago, em Cabo Verde, local onde viveu a sua infância e a sua adolescëncia.
Resolveu emigrar para Portugal, em 1971, para tentar uma vida melhor, como tantos outros caboverdeanos.
Já em Portugal entrou, em 1976, para a escola de música de Alfredo Marujo, em Alverca. Nessa escola começou a aprender a tocar viola, instrumento muito importante ao longo de toda a sua carreira
Anos mais tarde conheceu os músicos Simão, Zeca, Chico e Eduino, todos eles naturais da ilha de São Nicolau em Cabo Verde , eles tocavam violão e cavaquinho.
Tocando nas Serenatas, aos fins de semana, Blyk começou, com estes músicos, a aprender os ritmos caboverdeanos e a colocar à prova a sua voz na esperança de um dia conseguir gravar o seu próprio álbum.
Mais tarde, conheceu o grupo musical "Túlipa Negra" que o deu a conhecer ao editor Armando Carrondo. Em pouco tempo Blyk Tchutchi gravou o seu primeiro disco "Na quel dia tão lindo", editado em 1980 e muito conhecido entre o povo caboverdeano.
"Libra di boca mundo" de 1983, foi o seu segundo sucesso, ainda com o editor Armando Carrondo. Seguiram se "Na paz de Deus" de 1986 e "Pensa dia de amanhã" de 1987, álbuns gravados por conta própria em conjunto com o seu irmão Eloi de Tchutchi.
Depois de anos de ausência do mundo da música, Blyk Tchutchi regressou ao meio musical, em 2003. com o álbum intitulado “Regresso" da editora Sons d'África".
“Quero ser romântico” editado em Dezembro de 2005 pelo próprio e a distribuição também ficou ao cargo do artista que ao longo de toda a sua vida nunca desistiu do seu sonho, a música.
Em 2009 gravou o seu mais recente album "Pe fincado na tradiçon".
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